PerMondo http://www.permondo.eu/pt-pt/ Free Translations for Non-Profit Mon, 25 Jul 2016 04:12:44 +0000 pt-PT hourly 1 Benefícios da Desescolarização: Relatório II http://www.permondo.eu/pt-pt/beneficios-da-desescolarizacao-ii/ http://www.permondo.eu/pt-pt/beneficios-da-desescolarizacao-ii/#respond Thu, 19 Feb 2015 11:00:24 +0000 http://www.permondo.eu/?p=3687 Porque 232 famílias escolheram confiar os instintos educativos aos seus filhos?

Publicado a 26 de Março de 2012 por Peter Gray em Freedom to Learn (Liberdade para Aprender)

Este é o segundo de uma série de três relatórios de um estudo sobre famílias desescolarizadas que eu dirigi no Outono de 2011. Neste relatório, que pode encontrá-lo aqui, eu descrevi o método do estudo, providenciei alguma informação demográfica sobre as famílias que responderam, e resumi as respostas às perguntas sobre a definição e os benefícios da desescolarização enquanto postos em prática nas suas famílias. [Nesse relatório eu disse que 231 famílias com filhos de 5 anos ou mais responderam ao inquérito. Agora acrescentei uma pequena correção que este número era na verdade 232 famílias. Nós inadvertidamente omitimos uma família na tabulação inicial.]

Resumidamente, para aqueles que são novos no assunto e não leram ainda o Relatório I, as famílias que se identificaram como desescolarizadoras são aquelas que não mandam os seus filhos para a escola e não fazem em casa as coisas que são feitas na escola. Mais especificamente, não estabelecem um currículo para os seus filhos, não exigem que executem tarefas com propósitos educativos, e não avaliam os filhos para aferir progresso.

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Benefícios da Desescolarização: Relatório I http://www.permondo.eu/pt-pt/beneficios-da-desescolarizacao-i/ http://www.permondo.eu/pt-pt/beneficios-da-desescolarizacao-i/#respond Thu, 12 Feb 2015 16:54:02 +0000 http://www.permondo.eu/?p=3680 Quais são os benefícios, para os desescolarizados, de não ir à escola?

Publicado em Fevereiro de 2008, 2012 por Peter Gray em Freedom to Learn (Liberdade para Aprender)

Há cinco meses atrás, em Setembro de 2011, publiquei um estudo (aqui) apresentando aos leitores o movimento de desescolarização e solicitando às famílias não escolarizadas a participarem num estudo. O questionário do estudo – que foi publicado no website Learning Without School (Aprender sem ir à Escola) de Pat Farenga e no website Natural Child Project de Jan Hunt – pedia às famílias não escolarizadas para falar-nos um pouco sobre as suas famílias, incluindo idade, sexo de cada criança, a profissão de cada pai, o historial de escolaridade e ensino doméstico e a desescolarização de cada filho. O estudo pedia ainda aos inquiridos para definirem desescolarização praticada nas suas casas, descreverem o trajeto que os conduziu à escolha da desescolarização, falarem-nos sobre os maiores desafios e benefícios da desescolarização para as suas famílias. A minha colega Gina Riley (professora adjunta de ensino especial na universidade de Hunter) e eu temos trabalhado na análise dos resultados e na preparação de um relatório para ser publicado num jornal educativo.

Aqui, com uma série de relatórios neste blogue, a minha intenção é apresentar um relatório mais informal sobre os resultados do inquérito.

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Breve História da educação http://www.permondo.eu/pt-pt/breve-historia-da-educacao/ http://www.permondo.eu/pt-pt/breve-historia-da-educacao/#respond Wed, 11 Feb 2015 10:23:46 +0000 http://www.permondo.eu/?p=3656 Para percebermos as escolas, temos de as ver numa perspectiva histórica.

Publicado em 20 de Agosto de 2008, por Peter Gray em Freedom to Learn (Liberdade para Aprender)

Quando vemos que as crianças em todo o lado são obrigadas por lei a ir à escola, que quase todas as escolas estão estruturadas da mesma forma, e que a nossa sociedade investe bastante esforço e dinheiro para providenciar tais escolas, tendemos a assumir que tem de haver uma boa e lógica razão para isto. Talvez se não obrigássemos as crianças a ir à escola, ou se as escolas funcionassem de modo muito diferente, as crianças não se tornassem em adultos competentes. Talvez algumas pessoas muito inteligentes tenham descoberto e provado isto de alguma forma, ou talvez maneiras alternativas relativamente ao desenvolvimento das crianças e da educação tenham sido testadas e tenham falhado.

Em artigos anteriores, eu apresentei provas contrárias a isto. Em particular no meu artigo de dia 13 de Agosto, eu descrevi a Sudbury Valley School, onde desde há 40 anos as crianças têm vindo a educar-se a si mesmas num panorama que opera em assumpções opostas às da escolarização tradicional.

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Os poderes secretos do tempo, por Prof. Philip Zimbardo http://www.permondo.eu/pt-pt/os-poderes-secretos-do-tempo/ http://www.permondo.eu/pt-pt/os-poderes-secretos-do-tempo/#respond Fri, 04 Apr 2014 12:50:15 +0000 http://www.permondo.eu/?p=2444

Isto é um resumo de um vídeo animado chamado “Os Poderes Secretos do Tempo”, adaptado de um chat com o Prof. Philip Zimbardo. O Prof. Philip Zimbardo é um psicólogo de renome.

Nós encorajamos-vos a lê-lo aqui ou a ver o vídeo em

http://www.youtube.com/watch?v=A3oIiH7BLmg

e, de seguida, comente-o no fim do artigo.

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Há 6 zonas temporais principais onde as pessoas se situam, duas focadas no passado, duas no presente e duas no futuro. As pessoas focadas no passado lembram os bons momentos. Essas são as que guardam registos e fotos de família, etc. Outras apenas focam no arrependimento e no fracasso. Esses dois tipos de pessoas são chamados de passado positivo e passado negativo.

No presente temos o hedonismo, onde as pessoas vivem o prazer e evitam a dor, outras dizem “a minha vida é fadada pela pobreza, pela religião, pelas condições etc.”.

A maioria das pessoas é de orientação futurista. Aprendemos a trabalhar em vez de nos divertir; resistindo à tentação. Para ser de orientação futurista tem que acreditar que quando decide algo eventualmente isso acontece. Se houver uma grande inflação, não deposita dinheiro no banco porque não consegue acreditar no futuro.

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O que é Bitcoin? – Um caminho não recorrido http://www.permondo.eu/pt-pt/bitcoin-2/ http://www.permondo.eu/pt-pt/bitcoin-2/#respond Tue, 19 Nov 2013 12:50:09 +0000 http://www.permondo.eu/?p=2442 Bitcoin é uma moeda electrónica descentralizada, concebida em 2009 por quém se deu a conhecer como Satoshi Nakamoto (embora a sua verdadeira identidade seja desconhecida). O nome “Bitcoin” também se aplica ao software livre concebido por Nakamoto para a gestão da referida moeda, e à rede P2P (peer to peer, ou rede de “pares” sob um mesmo protocolo) que lhe dá suporte. Ao contrário da maior parte das moedas, a operação de Bitcoin não depende de uma instituição central, mas sim de uma base de dados distribuída. O software inventado por Nakamoto emprega a criptografia para prover funções de segurança básicas, tais como a garantia de que os bitcoins só podem ser gastados pelo seu dono, e nunca mais de uma vez.

Bitcoin é uma das primeiras implementações do conceito de criptomoeda, e é sem dúvida a melhor sucedida até agora. A proposta que inspirou a Nakamoto, de uma forma de dinheiro electrónico impossível de monopolizar, sem rastro e que permite aos seus donos manterem-se anónimos, foi descrita pela primeira vez em 1998 pelo criptógrafo Wei Dai na célebre lista de e-mail Cypherpunk. O desenho de Bitcoin, de facto, permite possuir e transferir valor entre contas públicas de forma potencialmente anónima.

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Você consegue medir a educação? http://www.permondo.eu/pt-pt/medir-a-educacao/ http://www.permondo.eu/pt-pt/medir-a-educacao/#respond Mon, 15 Jul 2013 12:50:12 +0000 http://www.permondo.eu/?p=2443 Você consegue medir a educação? Consegue definir o significado da vida?

É hora de parar e ponderar sobre o propósito da educação. Publicado em 14 de dezembro de 2012, por Peter Gray na obra “Freedom to Learn” (Liberdade para aprender)

Nós, na América e tantas outras nações modernas, somos obcecados pela forma como medimos, Nosso lema parece ser o seguinte: Se você não consegue contar, não vale. Somos obcecados em especial com a forma como é medida a educação, e, sem excluir nenhuma criança, nós levamos tal obsessão a sério. Nossos filhos se tornaram peças de xadrez, onde pai se volta contra pai, professor contra professor, escola contra escola e nação contra nação com dificuldade em enxergar quem consegue espremer de seus filhos as notas mais altas. Nós estamos privando nossos filhos de dormir, privando-os de brincar e explorar—ou seja, privando-os de sua infância—para aumentar suas notas.

Como seres humanos é hora de voltar, fazer algumas reflexões profundas, e retornar aos nossos sentidos lógicos. O que, é educação, mesmo? Qual é seu propósito? Na claridade de nossas respostas a tais perguntas, pode medir a educação, se for possível medir a educação, faz sentido aplicar as mesmas medidas a todos?

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